Talvez, se recordasse de meu rosto por pelo menos dois minutos eu me sentisse menos fracassada e desorientada por lembrar do seu em todos os segundos de um dia. Quem sabe daqui dois meses a frequência com que teu rosto apareça em meus olhos, teu cheiro esteja em todos os frascos e essas músicas melosas me lembre você passe. Ou ainda quem sabe eu nunca mais me esqueça. Recorde-me como alguém tão preciso de si, como o idiota em todas as situações, lembrar de ti como algo bom, mas passageiro, ou nada bom. Como quiseres. Lembrar de ti como a saudade que fere, como o sorriso na boca de uma criança. […] Porque fiz de muito e parei de amar-me por dentro, fui sendo a sua menina e não mais a menina que eu era. Tudo rodava em torno desse psiudo nós, que eu criei nesa mente embaraçosa, talvez a primeira escolha fosse mais apropriada nesse momento, retirar de mim tudo o que deixastes, sorrir um pouco e sentir o ar livre. Poder respirar com que o pulmão não doa, e estar pronta para lhe querer assim por mais tempo, mesmo que errado. Algum dia fomos certos o suficiente? E mesmo que não fossemos posso lhe dizer que não éramos o ”casal” mais bem sucedido, mas éramos um, e para mim já era o bastante. Tínhamos planos como qualquer um, fizemos promessas de um futuro promissor, e nada saiu como deveria. Mas não vem ao caso, querido. […] O erro foi nosso, eu sei, pois o erro não é amar alguém, é acreditar que ela possa nos amar na mesma intensidade ( via Tumblr ' Doce Inverno )
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